PRF diz que 563 pontos de rodovias foram liberados
Balanço aponta que 563 manifestações em estradas federais espalhadas pelo país já haviam sido desfeitas.
"As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônios e cerceamento do direito de ir e vir", disse Bolsonaro.
Na segunda-feira (31), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou o desbloqueio imediato das estradas, com punições aos manifestantes e ao diretor-geral da PRF em caso de descumprimento.
De acordo com a Concessionária que administra a rodovia, que liga o Vale do Paraíba ao Litoral Norte de São Paulo, por volta das 9h40 desta quarta-feira (2), acabou o bloqueio do Km 82, em Caraguatatuba, feito por manifestantes. O bloqueio foi iniciado na segunda-feira (31), por volta das 21h, com retenção de veículos de carga.
A rodovia dos Tamoios está agora totalmente liberada, com trânsito livre nos dois sentidos.
DESABASTECIMENTO
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez um alerta para o risco de desabastecimento e a falta de combustíveis, caso rodovias não sejam rapidamente desbloqueadas. Em nota, a entidade alertou que as indústrias já sentem os impactos no escoamento da produção e relatam casos de impossibilidade do deslocamento de trabalhadores.
Segundo a CNI, as paralisações já atingem o transporte de cargas essenciais, como equipamentos e insumos para hospitais, bem como matérias-primas básicas para as atividades industriais.
Dados da CNI mostram que 99% das empresas brasileiras usam as rodovias para transporte de sua produção. "O setor industrial se posiciona contrariamente a qualquer movimento que comprometa a livre circulação de trabalhadores e o transporte de cargas e que provoque prejuízos diretos no processo produtivo e na vida dos cidadãos - os mais impactados com essa situação", destacou a CNI.
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